sexta-feira, setembro 04, 2009

Da Razão e da Margem

O Poema começa por necessidade de Espaço
O Espirito esvaziado pelo Verão agreste
Desmarcado o caminho na razão das margens
Vogo pela necessidade de Mais Tempo

Ressoa em mim a corda prenhe
Do som dos séculos
E a vontade de dormir
Nega o verso
A escrita arrastada de Estio

Em breve Outono já outra estação
Correm os anos
Os quotidianos
E nada me ocorre