quinta-feira, julho 14, 2005

Schubert e andorinhas

Na manhã surpreendentemente cinza deixo a casa recebido na rua por um bailar de andorinhas, por um coro de pios estridente. Ao trabalho, cinco dias à semana a rondar as nove. Hoje é Julho cinza o tom do céu, e o calor parece ter ido de greve, e o ar do mar já ali parece que nos beija com beijinhos de sal. Ao trabalho e subidas as escadas chego aqui e escrevo ouvindo Schubert, sonhando já as cinco e liberdade. Tenho meus dias de andorinha, este é um deles, só quero céu e pios estrídulos. Felizmente o calor abandonou a pressão, foi provavelmente ver o mar que é o que eu faria se pudesse. Bem, passará o dia, este dia de pássaro cinza, outros chegarão, tavez de côr diversa. Entretanto valhe-me Schubert e as andorinhas.