quarta-feira, dezembro 10, 2008

Se Vis Pace

A marcação marcial da pazada elimina, em intervalos regulares o monte de terra. O suor, apesar do frio escorre, pinga nos olhos nos óculos na terra. No correr do sol pelo céu, cavo podo brinco canto. E nada mais além do que terra verde e espaço. E eu, em suor e esforço, o esforço de Servir a Estética e a Ética do verde da terra e da rocha.

O meu Quintim:

Portão Verde coberto a profusa cabeleira verde e vermelha de Verão, de galho vivo e expectante de Inverno à Primavera; muro alto coroado a grade depois a rede; árvores em fileira encostadas nele, até à casa do vizinho, que me oferece uma parede cega, antes branca, de 15 por 4; um lajedo de granito forra quase todo o chão, tapete, tatami; um marmeleiro, podre, uma laranjeira, amarga, um limoeiro, acre, o demais verde, rodeiam-no pelo restante. Muretes de granito e xisto, made por mim com restos de obras e casas e gente que por aqui passou e deixou desleixos ou faltas de força.

Quintim é também:

Quintal, Canto, Cantinho; Jardim!

Disse um dia que a Jardinagem é uma Arte Marcial. Confirmo. Mas da parte Para Bellum.

3 Comments:

Blogger Isabel said...

A curiosidade trouxe-me até aqui; a recompensa foi grande!!! Adorei ler-te!!! Encheu-me a alma...

Ainda te lembras de mim?

"Tremoço"

domingo, fevereiro 01, 2009  
Blogger paulo said...

Lembro-me cada vez que vejo um carrinho de lata, ouço Quim Barreiros e jogo xadres. Muitos anos. Os meus vinte anos, e faz vinte anos.

quinta-feira, fevereiro 12, 2009  
Blogger Isabel said...

Muitos anos, muita vida passada...
Ficaram as recordações doces e a tua marca indelével; esse tempo vai ter sempre cheiro de Primavera!

segunda-feira, fevereiro 16, 2009  

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