segunda-feira, maio 12, 2008

Não Inventei o Dia Claro

Pelo caminho das sombras
Que engana o quente e o seco
Pelo passo
O passo necessário e ágil

Pelo caminho nocturno
Que me doura os dias
A enganadora sombra
E o claro do dia

Mais sol e vontade
Ou luz, quero luz
E cortinas azuis

Na cabeça a ressoada música
E nas mãos nada
Que não é preciso nada
Quando se tem luz
A sombra
O claro dia

A vontade imaterial
Porque não dirigida
Apenas ela e os panos que me douram
Na pluralidade colorida
Da realidade do dia
Na subtileza da sombra