sábado, março 18, 2006

Não

Não olhes p’ra mim de esperanças
Qu’eu não dou esperança a ninguém
Vivo no medo do escuro
Que me tinge de porém

Em verso querido veloz
Cai palavra em catadupa
Num ritmo inox, feroz
De brilho, minúcia, lupa

Quero a palavra activa
Nunca construção betúmica
Fuscante, ágil, incisiva
Com tudo à volta; e única

3 Comments:

Blogger isabel mendes ferreira said...

activa e única. a tua palavra.


(que me faz falta.)

bjo.

sábado, março 18, 2006  
Blogger Sara Mota said...

:))

sábado, março 18, 2006  
Blogger Mãe said...

Devagar, fui tendo pressa de voltar aqui...

terça-feira, março 21, 2006  

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