quarta-feira, março 15, 2006

São Jorge

Nos meus tempos d’aba larga
Disse a Maria e voei
Nas penas de um par de asas
Planando te direi
Um dia o que me cheirar
Seja a campo seja a rio

Voar, necessidade básica
À minha alma doente
Nem que seja entre Paredes
De uma guitarra corrente

Vou
Não sei como mas voo
E os olhos que me miram Tejo
Põe-me a alma d’azul
Como panos de bandeiras que sumiram
Decretadas d'outras estórias

Ai Afonso
A ambição mata
Mouros