terça-feira, março 07, 2006

Cinza

Cinza céu cinza sou cinza
Aperto no pescoço um cachecol cinza
Tenho no coração a cinza que deixaste
Cinza, cinza, mais cinza

Nas minas mãos matraqueantes
Escorre ideia cinza após ideia cinza
Ontem o mar era verde
Da cor quase das minhas pupilas
Meninas dos olhos, onde está minha menina?

Foi e levou a outra cor
A que quis; não discuti
Foi porque eu quis?
Ai as vontades, ecoam elas
Na rocha assimétrica?

Na rocha assimétrica de meus versos utilitáriamente métricos?

Odes a amores defuntos erram pelos livros de poemas
E não deixam nunca morrer tais amores
Dá-me, Tu que dás, a escrita funerária
A lápida palavral definitiva!

4 Comments:

Blogger banalidadesdebase said...

Amor verdadeiro nao se confina,
endomorfina perpetua
que se lembra
como cio,
vertigem apetecida sempre;
memoria mesmo de amor partido, cheira-se, sente-se, canta-se!
I love you, and I love how you love how I love you
But I don't need you
Don't need you to love me to love you
If your love changed into hate
Would my love have been a mistake?
La la la
La la la
o teu irmao no dia das mulheres!

terça-feira, março 07, 2006  
Blogger isabel mendes ferreira said...

também Paulo.

gosto.

na assimetria destes dias e na dos outros.

até breve.

xi.
(e obrigado por tudo)

quarta-feira, março 08, 2006  
Blogger isabel mendes ferreira said...

uma flor.

aqui.


pronto.

quarta-feira, março 08, 2006  
Blogger sereno said...

as vezes nao apetece mandar tudo ao ar?
beijo.
forte.
[*]

quinta-feira, março 09, 2006  

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