quarta-feira, março 01, 2006

115

A curiosidade matou o gato báltico, a boca cheia de penas venenosas. Peste, grita a Europa, Peste. Na estrutura que pretendo sincopada destas linhas. Requien Felino. Felizmente felino. Já feliz de não caçar mais nada; egípcio, vai ser mumificado pela moderna ciência. Como se chamaria. Arrisco Félix; ou Tom; ou, ouso, Fritz. Fritz é suficientemente Tadesco. Nas linhas do meu solo, a solo, a solidão da morte do cato que comeu ( um canário ) silencia-me o som; as teclas comem espaço no ecrã, as linhas sinuosas do felino feliz com penas de pato aquática a sua vida agora; pausa; nas linhas que pretendo sincopadas, jornalísticas como relatar um gato, vadio, alemão, Europeu.
Du-bi-da-du-du-bi-da; sincopado o texto morreu um gato tantos mais hão-de morrer, caçador, caçador, por fim vítima de penas ferozes; Du-bi-da-du-du-bi-da; hino que pertendo felix como feliz era teu nome, olhavas as águas do Báltico e hoje é dia de águas de Março. Du-bi-da-du-du-bi-da; No jazz colho a resignação, morreremos todos um dias uns sincopados, outros apoplécticos, outros em paz serena e gélida. Du-bi-da- du-du-bi-da Du-bi-da-du-du-bi-da Du-bi-da-du-du-bi-da Du-bi-da-du-du-bi-da.

2 Comments:

Blogger paulo said...

Caro Vigário:
É uma coincidência; é o post nº. 115 do blog; de qualquer maneira, o título é "emergência".

Abraço

quarta-feira, março 01, 2006  
Blogger Mãe said...

Miau!

quarta-feira, março 01, 2006  

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