Les Adieux
Sobre ausência e amor
É difícil rimar
Já tudo foi dito
Entre ir e ficar
Adeus não és futuro
Disse ela, e eu sim
Adeus não és passado
Alicerce de mim
Sabes o peso da minha mão
A pose e o gesto
Ouviste o meu sermão
Sobre o desejo e o resto
Vai, eu sei que fico
Aqui parado sem tempo
Memória parda de mito
Parado, nau sem vento
Brisa, brisa tu que foste
Um mais na soma da vida
Digo-te adeus velha chama
Sem te acreditar partida
É difícil rimar
Já tudo foi dito
Entre ir e ficar
Adeus não és futuro
Disse ela, e eu sim
Adeus não és passado
Alicerce de mim
Sabes o peso da minha mão
A pose e o gesto
Ouviste o meu sermão
Sobre o desejo e o resto
Vai, eu sei que fico
Aqui parado sem tempo
Memória parda de mito
Parado, nau sem vento
Brisa, brisa tu que foste
Um mais na soma da vida
Digo-te adeus velha chama
Sem te acreditar partida
posted by paulo at 9:18 da manhã
3 Comments:
alicerce de mim
alicerces de ti....
aqui.
(e sorrio...)
Conseguimos dizer adeus antes de partirmos?
Se formos civilizados e hipócritas, talvez; há despedidas que duram vidas inteiras outras que começam antes dos encontros há nãos tão definitivos que vemos espalhados por eles inteiros os sins todos que hão-de vir...
Les adieux...Ah, les adieux...
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