NordSud
Curiosidades
A ladeira que vai ao Castelo de São Jorge é árdua. Com o sol nas costas, ainda escasso, mas quente, de uma Primavera temporã, com o peso do casaco a cortar-me na mão, fi-la. Para dar com torniquetes. Perguntado o paradeiro da bilheteira, era mais abaixo. Desci. Não muito, é certo. Mas senti-me curiosamente recusado. Já na bilheteira física, foi-me perguntado se residia em Lisboa; respondendo que não, foram-me cobrados 3 Euros de tarifa. Já em retirada munida de ingresso, assaltou-me uma curiosidade: Se fosse residente, pagaria mais, ou menos, inquiri. Não pagaria nada, respondeu o pseudo Caronte. Descobri-me, curiosamente, cidadão de 2ª. Num país de 3ª.. Mas viva São Jorge, e a vista. O Tejo sabe melhor pagando por ele, afinal.
Les Serpents
Serpenteiam as serpentes da Sé, uma serpenteando oposta à outra, suportando maciças de granito um corrimão duplo. Cabeça com cabeça uma virada a Norte, outra a Sul, na fachada rigorosamente de cara a poente. A Nascente o obvio sacrário, centro e origem, fulcro da alavanca cardeal da Fé. Porto, manhãzinha. Perguntei lá dentro o porquê de duas serpentes, que nomeei Normandas, a porteiras de templo; que não se sabia. No claustro, pobre, a cruz ao centro é, nitidamente, de traça Franca. Irmãos de viagem, cruzeiro e feras? Lá em cima, um tesouro decente, a apagar-me o claustro onde só um capitel com Adão, Eva e Grifo me tocou. A casa da Câmara, de tão boa, tinha-me estragado a manhã para novos gostos. Um Porto cinza como só cinza sabe ser o Porto, esperava-me para um dia a cirandar. Serpenteando?
A ladeira que vai ao Castelo de São Jorge é árdua. Com o sol nas costas, ainda escasso, mas quente, de uma Primavera temporã, com o peso do casaco a cortar-me na mão, fi-la. Para dar com torniquetes. Perguntado o paradeiro da bilheteira, era mais abaixo. Desci. Não muito, é certo. Mas senti-me curiosamente recusado. Já na bilheteira física, foi-me perguntado se residia em Lisboa; respondendo que não, foram-me cobrados 3 Euros de tarifa. Já em retirada munida de ingresso, assaltou-me uma curiosidade: Se fosse residente, pagaria mais, ou menos, inquiri. Não pagaria nada, respondeu o pseudo Caronte. Descobri-me, curiosamente, cidadão de 2ª. Num país de 3ª.. Mas viva São Jorge, e a vista. O Tejo sabe melhor pagando por ele, afinal.
Les Serpents
Serpenteiam as serpentes da Sé, uma serpenteando oposta à outra, suportando maciças de granito um corrimão duplo. Cabeça com cabeça uma virada a Norte, outra a Sul, na fachada rigorosamente de cara a poente. A Nascente o obvio sacrário, centro e origem, fulcro da alavanca cardeal da Fé. Porto, manhãzinha. Perguntei lá dentro o porquê de duas serpentes, que nomeei Normandas, a porteiras de templo; que não se sabia. No claustro, pobre, a cruz ao centro é, nitidamente, de traça Franca. Irmãos de viagem, cruzeiro e feras? Lá em cima, um tesouro decente, a apagar-me o claustro onde só um capitel com Adão, Eva e Grifo me tocou. A casa da Câmara, de tão boa, tinha-me estragado a manhã para novos gostos. Um Porto cinza como só cinza sabe ser o Porto, esperava-me para um dia a cirandar. Serpenteando?
4 Comments:
sempre serpenteando o Paulo....em ou por rios nunca antes navegados. assim.
bom dia viagem.
xi.
entre outras muitas coisas adoro a tua sabedoria.....sim. é.
beijo.
Gostei de ler...mas fiquei curiosa. Eu sou de Lisboa e sempre que fui ao Castelo de São Jorge paguei!!!!!
Estranho Portugal.
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