terça-feira, agosto 16, 2005

Estátua

E os redondos do teu corpo
Deram volta às minhas mãos
E o peso do teu peso
Sobre mim
Permanece intenso

Grita uma boca que desconheço
Dentro de mim
O grito quase doce do gozo
E escama-se-me a pele de coçar
De ti o cheiro, a presença cutânea

Estou cheio da memória de ti
E não estou cheio
Nunca estarei cheio

Vou erguer-te uma estátua de versos
E pô-la, nobre, altiva, rara
No parque das memórias perpétuas
E vou sentar-me à sombra dela
contigo

7 Comments:

Blogger sereno said...

na curva que desce o corpo,o finito nunca acaba.

abraco

[*]

terça-feira, agosto 16, 2005  
Blogger Cadelinha Lésse said...

Vejo que já linkaste...

Xis

terça-feira, agosto 16, 2005  
Blogger paulo said...

Só aprendi agora. Sou muito novinho nestas lides. Os gajos deviam por um botão, isto assim é uma complicação absurda.

terça-feira, agosto 16, 2005  
Blogger Cadelinha Lésse said...

Olha que deviam mesmo ter um botão: off

terça-feira, agosto 16, 2005  
Blogger «¤£¡¢¡ñ|-|夻 said...

oi só passei pra deixar bjussss
sou nova por aki ...
depois passe mo meu tbm
Lili

terça-feira, agosto 16, 2005  
Blogger maria said...

"... Muito! Nunca demais! ..."

Repeti um dia e repetirei muito. Muito. Nunca demais...

Estar pleno de memória e pairando num espaço imenso, a construir, de memórias e histórias novas, ainda só iniciadas.

uhm...
Proponho reelaborar a sombra e refrescarmo-nos nela!

terça-feira, agosto 16, 2005  
Blogger sereno said...

o que `e de mim, para mim nunca chega.
talvez um pouco.
talvez hoje durante a noite.

abraco

[*]

quarta-feira, agosto 24, 2005  

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