6 e 7 d'Agosto ( a M. )
No hoje que já foi ontem
Vi na luz da madrugada
Uns olhos que os meus fitavam
Com a chama nova e rara
De um gosto recém nado
E uma boca mal provada
Falava palavras doces
Em língua reencontrada
Vi na luz da madrugada
Uns olhos que os meus fitavam
Com a chama nova e rara
De um gosto recém nado
E uma boca mal provada
Falava palavras doces
Em língua reencontrada
5 Comments:
Há relógios onde as horas são redondas...
Então as pessoas, nesse tempo que não começa ou acaba, encontram-se e olham-se como se fosse a primeira vez que se vissem.
(se calhar é mesmo a primeira vez que olham e vêem!)
Nesse instante, do tempo que pára, pode acontecer assim:
a língua em que se fitam é comum.
e Ficam!
e desejam ficar.
e crescem.
e...
na Luz da madrugada, o dia de hoje começou ontem...
xi
xi também para ti
Apertado!
:) a luz, hoje, está ainda aos pinguinhos. Chove fininho, fininho... parece que percebe. e vai ficando, devagarinho.
"Maish" xi
Aqui recusa-se a cair, como se o céu andasse invejoso e quisesse toda a água sua. Eu, o eterno anarquista, choro lentamente lágrimas gordas, e suspiro; não se acabou, a seca; parece é mais longa, e doce, como se na minha língua houvesse uma consciência nova, um novo paladar para o mundo. Shin...uma nova maneira de olhar as nuvens
Nuvens, céu, choro...
Um beijito para ti
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