Fadocanção
Ó água de meu Mondego
Leva-me de pronto este pranto
Lava-me esta cara quente
Com tuas águas de espanto
Ó água de meu Mondego
Dá-me agora um novo alento
Seca-me rápida a fronte
Muda-me já este vento
Que as águas que em mim correm
Quero pôr hoje em sossego
Que as lágrimas que por mim escorrem
Trazem-me o coração cego
Destas máguas que me prendem
Liberta-me ó meu Mondego
Leva-me de pronto este pranto
Lava-me esta cara quente
Com tuas águas de espanto
Ó água de meu Mondego
Dá-me agora um novo alento
Seca-me rápida a fronte
Muda-me já este vento
Que as águas que em mim correm
Quero pôr hoje em sossego
Que as lágrimas que por mim escorrem
Trazem-me o coração cego
Destas máguas que me prendem
Liberta-me ó meu Mondego
9 Comments:
Sabe bem a tua poesia, sabias?
O coração cego...
é mesmo verdade que as águas "termais" [como lhes chama O grupo do Quebra, à sexta] ajudam a lavar desta cegueira?
uhm... ando precisada. estou farta de não saber ver nada.
Mas também já me parece que não há água que me dê olhos de águia! nem benta, se fosse ela...
:)
Se queres ver de noite, passa os olhos pela água em que o gato lavou os olhos.
Mia Couto
antes as águas d' "O mar tem um defeito: nunca seca. Quase prefiro o pequenito lago da minha aldeia que é muito secável e a gente sente por ele o mesmo que por criatura vivente, sempre em risco de terminar."
(Avô - de Mia Couto - Celestiano)
Auff...
a ameaça da perda... Bem visto!
Vocês quando se põe ao paleio, é sério.
Olha a ciumeira a falar...
Esta pra se ver se são ciúmes de ti, da maria ou das duas.
:)
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