Na ponte
Na ponte que a ti leva
Há portagens a pagar
Limites de carga
Velocidade a respeitar
Sei-te margem
Alheia, mas margem
Sei-me vontade de ir
Falta-me talvez coragem
Fico aqui quieto
Mirando o turbulento rio
Despindo lentamente de mim
O que não quero carregar
Hei-de atravessar a ponte
Espero bem que ainda lá estejas
Moedas para Caronte
Tilintam na minha mão
Vou Camões em mar vermelho
Agarrado ao manuscrito
Atravessar estas águas
Levando-te o nunca dito
Só não sei se à chegada
Se abrirá minha boca
Se haverá palavra dada
Ou desculpas em voz rouca
Há portagens a pagar
Limites de carga
Velocidade a respeitar
Sei-te margem
Alheia, mas margem
Sei-me vontade de ir
Falta-me talvez coragem
Fico aqui quieto
Mirando o turbulento rio
Despindo lentamente de mim
O que não quero carregar
Hei-de atravessar a ponte
Espero bem que ainda lá estejas
Moedas para Caronte
Tilintam na minha mão
Vou Camões em mar vermelho
Agarrado ao manuscrito
Atravessar estas águas
Levando-te o nunca dito
Só não sei se à chegada
Se abrirá minha boca
Se haverá palavra dada
Ou desculpas em voz rouca
4 Comments:
Este é do mês de Julho?
Este pode ser de um qualquer mês... quer parecer!
Isto dos silêncios e das palavras caladas, das que se calam e das que se nem imaginam... num qualquer mês!
Olha, mas há a telepatia! pelo menos, a telepatia dos gatos, como o Mooch! não que resulte muito bem lá com a Millie dele... mas pode sempre tentar aprender-se a dos cães, e fazer como o Earl, olha lá se o Ozzie dele não "topa" bem tudo que diz?! ai, Jesus, o que me ensinas tu! ;) vês, afinal, quem criou "o monstro"?!
Este é fresquinho, tiradinho do forno, e eu vi mesmo o rio, a ponte, tudo; depois passou-me.
Incha, desincha e passa. Por vezes, é bom que assim seja. Outras, enfim... parece que sem isso ficamos sem nada!
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