sexta-feira, julho 22, 2005

Dois poemas

De rimas te faço espera
Ânsias moldo com teu nome
Sinto o peito como esfera
Sem esquina a que me agarre

És de pedra magnética
Talhada a bisel de mim
Puxas-me vórtice negro
Por estas águas sem fim

Piloto já sem timão
Capitão já não comando
Horizonte apenas tu
Minha vontade é teu mando