quinta-feira, agosto 11, 2005

Sol e Rosa

O sol da tarde entra pela janela, filtrado pela persiana que o vento balança, suave. Ouço Ben Harper: the stones from my enemies this houns will mend, but I can not survive the roses of my friends. Penso a Rosa, o poder destrutivo da Rosa Branca. Penso-te.
Não sabia lá a muralha, juro. Não sabia da Rosa a filiação militar. Espinho e flor, beleza e dor. Desconhecia o poder da Rosa.
Agora sei. Sei-te. Um pouco somente. O suficiente para te temer o espinho, o suficiente para te amar o cheiro. Rosa. Branca. E a paz da cor da paz, da cor do sol filtrado pela persiana, instala-se em mim como se um gato macio e meigo me tivesse subido ao colo, e o seu calor suave recorda-me. Recorda-te.
Não sei enviar Rosas electrónicas. Temo também a nossa próxima Rosa. Vai então só um afago doce, um beijo quase nada por trás da tua orelha, e um quero-te sussurado...

3 Comments:

Blogger maria said...

Waiting on an angel... sim, é Ben Harper, aqui também! :)

e... as Rosas têm poder destrutivo?
Julguei que não. Pelo contrário, seriam semente. Grande. Imensa.
e Linda. Nessa cor, branca, de rosa.

Muito! Nunca demais!




(Nota de coincidências múltiplas: há uns dias foi com a lésse, mas lá foi o Eddy Vedder, a sintonia musical! Contigo costumava ser Mahler...)

quinta-feira, agosto 11, 2005  
Blogger sereno said...

obrigada por me dares um bocadinho de ti.
gostei de te ler.

abraco

Sereno
[*]

quinta-feira, agosto 11, 2005  
Blogger maria said...

sabes enviar arrepios, nas letras.
e sombras que se iluminam.
e palavras que se antecipam.
e medos que não serão nunca terreno de lamentos,
antes campo de cultivo,
sim,
de Rosas.

as Tuas!

sexta-feira, agosto 12, 2005  

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