sexta-feira, agosto 12, 2005

Lisboa

A sinfonia rendilhada dos Jerónimos
A simetria quadrangular do CCB
O Padrão que aponta a terras já descobertas

O Tejo, a Torre, o Bugio, o mar

Lisboa

Eléctricos Amarelos
O sol Amarelo, forte
A Gente Formiga em intermináveis filas
O azul do Céu, belo e constante

O som da água regando Verdes
O som ocasional dos rádios dos carros
O som constante da vida a ser vivida
Nas bocas, nas gargantas de quem passa

Lisboa

Terra mítica feita de terra
Terra grande feita de rio
Terra eu que fui
Passado tanto
Futuro todo

4 Comments:

Blogger maria said...

o Futuro sai, pela manhã, do Jardim das Oliveiras!

e faz-se ao rio, ousado! mesmo sentindo-se muito pouco "marinheiro"...

(estarás tu a preparar-te, rumo ao Sul?)

sexta-feira, agosto 12, 2005  
Blogger paulo said...

Fui buscar dois suis antigos. O meu irmão João deu-me uma caixa de cassetes vindas de Lisboa, e Loyd Cole levou-me sem eu querer até a dias lá escritos. Depois vi o teu castelo, e teve de ser.

sexta-feira, agosto 12, 2005  
Blogger maria said...

!
Então é mesmo bom!
Quando tem de ser é porque é mesmo Isso!

(ena! Loyd Cole é tão coisa do "nosso" tempo, não é?! andas em escavações na arqueologia do eu...)

sexta-feira, agosto 12, 2005  
Blogger Cadelinha Lésse said...

Olha, mais afinidades musicais!!!

sexta-feira, agosto 12, 2005  

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