terça-feira, maio 30, 2006

Reduzido

Trago a trago
Traz-me a vida
Menos largo
Menos medida

Vista mais curta
Mãos mais laças
Sem prazer a luta
Ideias baças

Ter nos braços
Esperanças gráficas
Encher berços
De matrizes únicas

Jaz de mim partido
Um molde sujo
Algo perdido
De que não fujo

Fico somente
Estou cá
Pardo e dormente
E não há lá

Resta mudar
A rima ao verso
Abusar poetar
Peculato de uso

Da língua elástica
Sobra-me o termo
O fim do léxico
É meta fantástica

Reduzido diário
Que penso e escrevo
Este verso amaro
Sem força nem novo

2 Comments:

Blogger isabel mendes ferreira said...

o teu verso sempre RENOVADO.


o teu dentro que não é ermo.


Tu.

(que me espantas. sempre)


xi.

terça-feira, maio 30, 2006  
Blogger alice said...

hummmmmmmm
hummmmmmmm

g
o
s
t
o

beijo

terça-feira, maio 30, 2006  

Enviar um comentário

<< Home