quarta-feira, maio 03, 2006

Soundbyte

Quero o soundbyte nético
Palavras percutidas
Batidas até sem som

Quero este keyboard tambor
De tom de selva
De estertor

Quero ruído vivido
Desmerecido de silêncio
Quero bombo
Rombo
Guincho desmembrado
Insonoro de dor auricular

Surdez canora
Sonora sem penas
Apenas
Uivo turvo
Construção notal

4 Comments:

Blogger isabel mendes ferreira said...

eu sei Paulo....mas posso não gostar de ler demasiadas banalidades...ou não????!!!

beijo.



e o Piano acabou. exactamente ali.

quarta-feira, maio 03, 2006  
Blogger alice said...

querido paulo,

muito me sensibilizaste pelo teu último comentário na autópsia...

Would you be so kind to let it at my new place?

takecare ;)
alice

quinta-feira, maio 04, 2006  
Blogger alice said...

me here ;)

it's all so silent

r u well?

love,

alice

domingo, maio 07, 2006  
Blogger Chico Muniz said...

Parece que gostas de rimas e efemeridades, mesmo fractais, pois o são. Então, cá no Brasil as almas sensíveis, do campo ou da cidade, preferem o bucólico, por mais simples. Assim é que um certo compositor/poeta escreveu e musicou estes versos:

"Sonoro silêncio, serena garoa
Pela madrugada não faço nada que me condene
A sirene toca bem de manhãzinha
Quebrando o silêncio, sonorizando a madrugada
Passa um automóvel na porta da fábrica,
Um radinho grita com voz metálica uma canção

Sonora garoa, sereno de prata
Sereno de lata reflete o sol
Bem no caminhão..."

Que tal?

quarta-feira, maio 10, 2006  

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