domingo, abril 02, 2006

Lusa

No som do som para o som ouvir a rir sentir sem mentir; canta o meu ouvido mais que a garganta. Como planta verde em vaso terracota, cores feitas para casar. Flúi a onda quebrada em praia e o hábito de a ver diária torna-a não banal mas normal. O meu Mondego comeu a margem que tinha comido os laranjais e há uma irónica maresia em tudo isto, ponteada de gaivotas novas. Pedonal a nova ponte destruiu as esplanadas pedestres. Pedro e Inês já se chama e nova dose de ironia: A que depois de morta foi Rainha, e o Cru, mal cruzado o Rio e já fazendo estragos. E a memória do Urso entretanto ardido funde-se às boas práticas da Engenharia Lusa.

5 Comments:

Blogger isabel mendes ferreira said...

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______________até.....que a onda volte.


__________________beijo.

segunda-feira, abril 03, 2006  
Blogger Mãe said...

Depois da ponte, que era Europa e passou a rainha, ter quase necessitado de milagre para nascer (talvez daí a mudança de nome), temos a (para já) dos reis cuja utilidade para o povo ainda está ( parece-me) por demonstrar.

segunda-feira, abril 03, 2006  
Blogger Mãe said...

Depois da ponte, que era Europa e passou a rainha, ter quase necessitado de milagre para nascer (talvez daí a mudança de nome), temos a (para já) dos reis cuja utilidade para o povo ainda está ( parece-me) por demonstrar.

segunda-feira, abril 03, 2006  
Blogger banalidadesdebase said...

He,he, tragicomedia, na bela Coimbra!
A rainha vinga-se, tantos seculos passados!
Que bom os rios terem sempre duas margens, ainda sobra uma, a que tem as canoas para escape em outra revolta da rainha!

terça-feira, abril 04, 2006  
Blogger isabel mendes ferreira said...

deixo um abraço....vou sair....volto....mais tarde.


beijo. porque sim.

quarta-feira, abril 05, 2006  

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