quinta-feira, abril 27, 2006

Vento

A minha cabeça é imóvel
Decidiu parar
Dir-se-ia tempo de balanço
Mas para isso é necessário balançar

Estou no compasso entre dois tempos
No vácuo que precede o vácuo
Na ideia que não se sabe ideia
No cosmos de um caos por inventar

Imóvel
Como terceira casa de família
Vivo um fim-de-semana quimérico
Que nunca chega
Ai esta vista para o mar desperdiçada
Este ar de montanha tão puro para quê

Não sou e não me penso
E já nem sequer estou
Para imóvel falta-me a noção de movimento
O que escrevo não sou eu é só o vento

1 Comments:

Blogger isabel mendes ferreira said...

renasceu???????????


que saudade.... deste vento!!!!!!!!

beijo.

quinta-feira, abril 27, 2006  

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