quarta-feira, outubro 03, 2007

Fé II

Dentro de mãos quentes embrulhado em novelo
Ou apenas as mãos quentes
Ou só mas embrulhado pelas ex-mãos
Ex-voto de graça recebida
E paga

Pedaço de fé perdida
Por não ser suficientemente grande e sólida
Perdida na contrariedade primeira
Por não ser sólida
Por não ser Fé

Por não ter grande fé

O balancé das folhas que abandonaram a esperança
E caem pela brisa agreste
Como quem rebola de outeiros
Na desesperança do chão
Na reencarnação em solo

A chuva continuadamente
Eu agarrado em mim
E a certeza da mudança escrita nas mãos
Nas que ainda me permanecem frias
Mas continuadamente

5 Comments:

Blogger hora tardia said...

nas tuas mãos tudo muda.



continuadamente.


certa e às vezes felinamente.


fé?


_________________
só no dia. presente.

_______________
beyjo.

quinta-feira, outubro 04, 2007  
Blogger Gi said...

Prefiro o balancé à Fé.
No balanço eu procuro o equilíbrio. A Fé dá-me tudo como garantido, estagna-me. Esfria-me as mãos mesmo aquecendo o coração.

Beijos.

quinta-feira, outubro 04, 2007  
Blogger isabel mendes ferreira said...

bom....:((((
estou a ficar preocupada...


ao menos aparece aqui. escreve. só pra eu saber que estás bem.


:)


_________________

quinta-feira, outubro 18, 2007  
Blogger Frioleiras said...

Fé...

em qlq coisa, em alguém, em Alguém......

o segredo
de
Ser

Feliz!

(quem dera)

sexta-feira, outubro 19, 2007  
Blogger isabel mendes ferreira said...

com fé. muita-



na tua felicidade!!!!!



beijo amigo.

domingo, outubro 28, 2007  

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