quarta-feira, novembro 21, 2007

Pelo Acaso das Laranjas

O sol na fachada do prédio em frente é o sol da fachada do meu prédio; e é também o sol da fachada ( porque tenho duas fachadas ) da traseira do meu prédio. Assim, entre as fatias do sol a minha fachada é apenas sombria por ocaso, embora o sol corra o seu caminho, e agora não me pinte as pestanas do seu calor. Acordeão em cortinas fatiadas agora sol agora sombra.

A chuva cai, eu tombo entre obras primas essenciais, via papá. Herdei dele a miopia, a melomania e a espessa camada pilosa. O amor à vida, também.

Tanto tempo sem chover e depois quase de uma vez o meu quintal é a piscina de Inverno, coberta a folhas e aquecida pelos muros espessos. Volta e meia pelo meu amor. Vou ter oito laranjas, este ano. Pela primeira vez desde que plantei a árvore faz sete anos. Sete anos, oito laranjas. Será simbólico?

4 Comments:

Blogger paula said...

Tenho este blogue nos meus favoritos, de vez em quando venho espreitar para ver se há algum poema novo. É óptimo quando se herdam coisas tão fantásticas como "o amor à vida".
Fiquei a sorrir.:-)

quarta-feira, novembro 21, 2007  
Blogger Gi said...

Só pode ser. Desabrochou o amor e desabroocha a flor. O, "mais um", é a sua forma de te agradecer. O 7 é um número mágico, o 8 simboliza o infinito . Quem sabe significará amor eterno :) digo eu que sou uma romântica incurável.

Um beijinho (desaparecido)

quinta-feira, novembro 22, 2007  
Blogger hora tardia said...

não acredito!!!!!!





TU!!!!!




(beijo______________te)




imf.

quinta-feira, novembro 29, 2007  
Blogger Gi said...

passei só para dizer olá e deixar um beijinho. até um dia destes.

domingo, dezembro 02, 2007  

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