segunda-feira, dezembro 17, 2007

Ó da Guarda!

Ó guarda de honra de meus fiéis defuntos
Sucedam-se alas ladeando a via
Ó lista longa
Zebra do meu destino
Entre a luz e a sombra

( Hoje pus duas estátuas no quintal
Para atrair os pássaros )

Queria o rigor de um versejar moderno
Mas não conheço outro

Quedo-me

Na vertiginosa ravina
À bolina do vento selvagem
Iludindo rocha e corte

A alma é rapina entre as urzes
Garra de ponta e mola
Voa o dia entre a longa noite

Ó guarda de honra de meus fiéis defuntos
Sucedam-se alas ladeando a via
Ó caminho longo
Ó e a noite fria

1 Comments:

Blogger isabel mendes ferreira said...

selvagem.


tb me quedo.


e juro que nem te segredo uma asa.



deixo um beijo.


sem cortes.

quarta-feira, dezembro 19, 2007  

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