Finlandês
Fiquei a dever alguma coisa? É a pergunta que me resta. Ficou de ti um pedaço de dúvida. Pequena, grande, não pesa diferente. É uma dúvida. Uma soma que se recusa. A prova dos oito.
Num minimalismo crescente de sobrevivente ao Outono, ergo-me ao sol pálido. O dia decrescente iluminado novo por uma nova lâmpada na iluminação pública. Nos meus privados pátios. Um furacão parece ter passado aqui, na república dos ramos partidos. Instituída por regicídio em tesoura e serra.
A minha língua não me chega por estes dias perdidos. Ando corpo todo. A parte língua anda submissa ao frio e ao novo. Sinto-me apanhador de lenha. Aforro para o montante frio. Estou com a gula do pretexto Inverno. Não se faz; está muito frio. Há um Finlandês encarcerado no meu peito, em grades de gelo e lenha.
Num minimalismo crescente de sobrevivente ao Outono, ergo-me ao sol pálido. O dia decrescente iluminado novo por uma nova lâmpada na iluminação pública. Nos meus privados pátios. Um furacão parece ter passado aqui, na república dos ramos partidos. Instituída por regicídio em tesoura e serra.
A minha língua não me chega por estes dias perdidos. Ando corpo todo. A parte língua anda submissa ao frio e ao novo. Sinto-me apanhador de lenha. Aforro para o montante frio. Estou com a gula do pretexto Inverno. Não se faz; está muito frio. Há um Finlandês encarcerado no meu peito, em grades de gelo e lenha.
4 Comments:
tão bem escrito....
________________.
que prazer.
beijo.
mais tempo agora para te (re)ler!
delicioso...
*
Encarcerado no teu peito e confinado às margens deste blogue. Desapareceste de circulação completamente.
Foi um prazer ler-te. Andas muito preguiçoso. A languidez do Outono atacou-te em força.
Beijinhos ó desaparecido
procuro-te.
re.leio.te. sempre.
Enviar um comentário
<< Home