Alazão
Leva-me contigo, sonho breve
Na tua quimera dourada
Leva-me agora que tarda
E ter pressa não é grave
Montei na tua garupa
Alazão de pelo claro
Não tenhas galope avaro
Corre comigo este mapa
Transpõe todas as fronteiras
A salto como era então
Nos tempos da comoção
Atrás de antigas quimeras
Transpõe tudo o que te trave
Alazão do sonho breve
Não olhes estas barreiras
Como olhaste p’ras primeiras
Galopa, olhos de sonho
Ruma a futuro risonho
Trotarás em lá chegando
Depende de ti o quando
Garupa em que me sento
Veloz como aquele vento
Soprado noutra revolta
Sonha breve qu’ela volta
Que contigo sonho eu
Com cravos, Abris e sois
Sonhe cada um o seu
Juntá-los-emos depois
Depois de um dia lindo
Em que vou enfim chegar
Dar o caminho por findo
Acabar de cavalgar
Tua garupa castanha
Clara como é tamanha
No teu peito de alazão
A vontade coração
Clara da madrugada
Da luz, do brilho, da cor
Terminada a cavalgada
Chegará por fim amor
Na tua quimera dourada
Leva-me agora que tarda
E ter pressa não é grave
Montei na tua garupa
Alazão de pelo claro
Não tenhas galope avaro
Corre comigo este mapa
Transpõe todas as fronteiras
A salto como era então
Nos tempos da comoção
Atrás de antigas quimeras
Transpõe tudo o que te trave
Alazão do sonho breve
Não olhes estas barreiras
Como olhaste p’ras primeiras
Galopa, olhos de sonho
Ruma a futuro risonho
Trotarás em lá chegando
Depende de ti o quando
Garupa em que me sento
Veloz como aquele vento
Soprado noutra revolta
Sonha breve qu’ela volta
Que contigo sonho eu
Com cravos, Abris e sois
Sonhe cada um o seu
Juntá-los-emos depois
Depois de um dia lindo
Em que vou enfim chegar
Dar o caminho por findo
Acabar de cavalgar
Tua garupa castanha
Clara como é tamanha
No teu peito de alazão
A vontade coração
Clara da madrugada
Da luz, do brilho, da cor
Terminada a cavalgada
Chegará por fim amor
7 Comments:
Que no galope dos versos
o tempo, assaz companheiro
também corra célere
para que logo alcances
à tua meta.
Um abraço fraterno.
Olá!!!
Só vim espreitar.
Um xi
*
Caminhos e partidas;
Hoje estou a "dar de caras" com janelas que se abrem e avenidas que me espreitam...
em todo o lado parece abrir-se outra madrugada,
mal dormida,
manhã à solta
que chegue, por fim,
que estou cansada
...
*
Caminando se hace camiño, como diz o poeta!
É a nossa busca incansável pela felicidade que nos move.
É sempre tão agradável visitar o teu cantinho...
beijos ***
não fazes ideia de como o teu comentário me soube bem. *
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