Eu sou
Eu sou o que prefere o silêncio ao grito
A caneta à espada, a flor ao fruto
Eu sou do ar mas o meu corpo é água
Eu sou do vento mas não parto com ele
Eu fico sempre á espera de algo mais
De mais ar, de mais luz, de mais vida
Mas aceito-os limitados e estreitos
Para mim eles são e basta
O que me define são as minhas fronteiras
Não o que contenho, mas o que me contém
O que me guia são estrelas, mas eu não vou
Eu fico sempre aqui á espera de algo mais
A caneta à espada, a flor ao fruto
Eu sou do ar mas o meu corpo é água
Eu sou do vento mas não parto com ele
Eu fico sempre á espera de algo mais
De mais ar, de mais luz, de mais vida
Mas aceito-os limitados e estreitos
Para mim eles são e basta
O que me define são as minhas fronteiras
Não o que contenho, mas o que me contém
O que me guia são estrelas, mas eu não vou
Eu fico sempre aqui á espera de algo mais
5 Comments:
sim, amigo.. *
Curioso, acabei de escrever um comentário em que dizia:
- Esperar não tem que ser passivo, pode ser uma atenção redobrada.
E atenção Paulo, parece-me que não te falta.
Lindo! Mas nao te deixes guiar so pelo brilho distante das estrelas, deixa-te guiar pelo luzeiro de um olhar em que possas repousar os sentidos.
:-D
Abracicos!
"O que me guia são estrelas, mas eu não vou
Eu fico sempre aqui á espera de algo mais"
... só que nessa espera estás sempre a partir, a se repartir... inclusive nos versos que semeias. Um abraço fraterno.
"...
o que prefere o silêncio ao grito
do ar
do vento mas não parto com ele
..."
e eu sou "um bocado" deste eu ao contrário
"...
fico sempre à espera
mas aceito-os limitados
são e basta
..."
e eu, quase nunca sei a espera, quase nunca aceito limites,
para mim, nunca nada é e basta
"as minhas fronteiras
o que me contém
o que me guia
fico sempre aqui à espera
..."
o que me define está para lá das fronteiras que me imponho, o que me contém prende-me
e, por isso me debato, inquieta
para mim
também as estrelas.
Mas eu vou.
Não sei estimar, a espera
...
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