Aqui
Aqui pousam as águias do meu sonho
No penhasco altivo e desolado
Miram o vale reduzido em baixo
Já não voam cerceadas asas
Aqui bebem os cordeiros do meu sonho
No arroio lamacento e quase seco
Bebem água em saudades sôfregos
Já não correm pelos campos verdes
Aqui foste o sonho do meu sonho
Nas distantes madrugadas acordada
Cantavas loas pelo sol nascente
Já não ecoam tais rimas lunares
Lua qu’é também a do meu sonho
Agora apenas astro desbotado
Imagem neutra no seu brilho opaco
Sua antiga luz cedeu toda a ti
No penhasco altivo e desolado
Miram o vale reduzido em baixo
Já não voam cerceadas asas
Aqui bebem os cordeiros do meu sonho
No arroio lamacento e quase seco
Bebem água em saudades sôfregos
Já não correm pelos campos verdes
Aqui foste o sonho do meu sonho
Nas distantes madrugadas acordada
Cantavas loas pelo sol nascente
Já não ecoam tais rimas lunares
Lua qu’é também a do meu sonho
Agora apenas astro desbotado
Imagem neutra no seu brilho opaco
Sua antiga luz cedeu toda a ti
5 Comments:
Saudades de uma exigente?
"Serve a espera de antecâmara
ao que queremos "
Um abraço
Gostei :)
Bom fim de semana
beijo
:-) !!!! Muito bom
Abracicos!
Um poema de embalar... lindo!
A saudade é dolorosamente bonita.
Um dia
(ou melhor, uma noite destas)
lembra-me que te mostre a Lua qu'eu vejo
conta... (se é que podes revelar segredo;)) onde foste parar, possível vale encantado, lugar onde tudo cede a essa quimera sem nome?!
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