O Leopardo
Folhas secas em turbilhão de Outono
Rodopia-me a alma o vento
Folhas e eu em turbilhão
Rodopia numa valsa
Lembro o "Leopardo"
E trabalho para que tudo fique na mesma
No centro geográfico da semana
Pesam agora em mim o mesmo peso
Saudades e ânsias
Vou nesta linha incerta pelo vento
Ora puxado ora impelido
Mas vou, tenho destino
E quando digo que ergo permanências
Tem janelas amplas aquilo que faço
Construo colunas não portões de aço
E quando olho o dia, sei-o leve
E quando olho amanhã sei aonde
E vou mudando pouco para que algo fique
Rodopia-me a alma o vento
Folhas e eu em turbilhão
Rodopia numa valsa
Lembro o "Leopardo"
E trabalho para que tudo fique na mesma
No centro geográfico da semana
Pesam agora em mim o mesmo peso
Saudades e ânsias
Vou nesta linha incerta pelo vento
Ora puxado ora impelido
Mas vou, tenho destino
E quando digo que ergo permanências
Tem janelas amplas aquilo que faço
Construo colunas não portões de aço
E quando olho o dia, sei-o leve
E quando olho amanhã sei aonde
E vou mudando pouco para que algo fique
5 Comments:
Agradou-me, especialmente, o pormenor matemático: de ser o centro geográfico da semana, hoje!
:)
E é bom ver destino no olhar e encontrar vontade até no trabalho de deixar tudo na mesma... diria disso que contraria o marasmo do Outono tépido e com pouco sal mas de folhas fugidias e acastanhadas, quase pardas.
Parece que dessas janelas se soltam desejos, escancarados.
É disso que gosto, de ver sustentado por colunas o talvez de outros dias,
acalentado, o "acaso" do encontro, por permanências que nos deixam soltos, leves, capazes de deixar que sigamos, no vento... mais fortes, como se de asas abertas fosse feito o caminho.
*
(bem te disse que devias ter levado o tigre...)
xi
He, He... e hoje é mesmo o centro geográfico da semana! Já agora, não esquecer que às 3 da madrugada de domingo, há que atrasar os relógios uma hora!
Xuacs
Quer isso dizer que (de sábado para domingo!!) posso fingir-que-durmo mais uma horita??? FIXE!
não sei se aquilo é um poema, Paulo. acho que são só palavras branquinhas, coladas umas às outras.
eu não sei fazer poemas.. eu nunca fiz nenhum poema.
[e, sabes, eu acho que não gosto de branco. não, mesmo.]
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