segunda-feira, setembro 26, 2005

Ansiedad

E nas minhas mãos agora vazias
Vais estar esta noite toda inteira
E esta boca seca farta de esperar
Vai saciada saber enfim a ti

Tenho na cabeça a sinuosa estrada
Marcada por tuas curvas suaves
Tenho meus pés feitos a caminho
Sei onde estás e vou rápido para lá

Não aceito desvios, engulhos, ses
Vou e vou e vou e não me parem
Saberei ao chegar quais os enredos
Onde se irão enredar dois corpos

Sei de ti meta e fim, sei de ti sim
E vou e nada trava a caminhada
E em cada passo dado na tua direcção
Aumentas de tamanho, cresces emoção

5 Comments:

Blogger Cadelinha Lésse said...

Olá! Como andas?
Só vim ver como param as modas... ainda estou "off", mas regresso no fim do mês!
Jokas

segunda-feira, setembro 26, 2005  
Blogger paulo said...

Ora bem vinda cara linda! Andava em pulgas para te ver por aqui. Fizeste-me falta, tiraste-me raça. Latidos consolados.

segunda-feira, setembro 26, 2005  
Blogger mfc said...

É esse o caminho, prossegue-o pois.
O título é extremamente feliz... li o teu poema ao som do "Ansirdad" do Nat King Cole!

segunda-feira, setembro 26, 2005  
Blogger Rita said...

e nas minhas mãos agora vazias...


*sigh*

quarta-feira, outubro 05, 2005  
Blogger maria said...

Às vezes o difícil é mesmo isso "Sei de ti meta e fim..." saber onde está e não poder ir sempre e não poder estar, também.

:)

segunda-feira, outubro 10, 2005  

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