Feliz por Omissão
Eu, a mulher e o cão na língua de areia, na fímbria do mar, cinza, como os prédios feios nas costas. A maré descendente, de traiçoeira vaga, a encaracolar para trás, como um gancho de pirata. Vento frio, carregado de sal e humidade. Sábado, fim de tarde, fim de sol, fim de semana. Dentro do casaco de coiro forrado, mãos de luvas enterradas nos bolsos, pés molhados e húmidos, enumero razões para sentir-me mal. Não encontro nenhuma. Ando feliz por omissão.
4 Comments:
mmmmmmmmmmmmmmm
e eu, Feliz ao ler-te assim!
:)
ainda bem que aqui saltei, agora...
um abraco por um post muito bom.
*
ser feliz por omissão....é mt bem "achado" Paulo....e ainda bem. abraço.
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