Do Paralelismo, da Memória e da Liberdade
As virtudes do paralelismo são contrariadas pelas rectas; sendo estas paralelas, nem no imenso infinito alguma vez se encontram. Por isso, quando as afinidades são muitas, provavelmente os objectivos são muito diversos. A igualdade será impossível quando todos formos iguais, tecnicamente. Igualdade implica similitude de começos, meios e fins; mas implica também o desencontro absoluto. A não ser que descartemos a geometria da vida, e a vida assimétrica tornar-nos-a iguais e comuns. Sem rectas.
As pessoas não são fórmulas, e a serem, não são formulas um, ou dois, ou três ( as duas últimas já nem há ); são pedacinhos de matéria viva e vontade de viver, capazes de tudo e de nada, donas de um destino curto na métrica universal, mas dotadas pela cultura e pela reprodução de meios de se perpetuarem além do seu período de vida. Queres ser lembrado e influenciar além do teu tempo? Funda uma Seita, escreve um Livro, compõe uma Sinfonia; ou têm filhos e ensina-lhes o teu nome.
Ergo: eu vou, mas vou sempre sozinho; a minha vontade soberana é soberana de mim, se me deixarem, e se me deixarem, sozinho fico. A quantidade de espaço que me rodeia permite-me abrir os braços até as mãos deixarem de se recordar uma à outra, e as catedrais de ideias nunca deixarão de ser eregidas. Agora, nos pináculos, erguidos os pavilhões da liberdade absoluta, provavelmente não haverá olhos que os contemplem.
As pessoas não são fórmulas, e a serem, não são formulas um, ou dois, ou três ( as duas últimas já nem há ); são pedacinhos de matéria viva e vontade de viver, capazes de tudo e de nada, donas de um destino curto na métrica universal, mas dotadas pela cultura e pela reprodução de meios de se perpetuarem além do seu período de vida. Queres ser lembrado e influenciar além do teu tempo? Funda uma Seita, escreve um Livro, compõe uma Sinfonia; ou têm filhos e ensina-lhes o teu nome.
Ergo: eu vou, mas vou sempre sozinho; a minha vontade soberana é soberana de mim, se me deixarem, e se me deixarem, sozinho fico. A quantidade de espaço que me rodeia permite-me abrir os braços até as mãos deixarem de se recordar uma à outra, e as catedrais de ideias nunca deixarão de ser eregidas. Agora, nos pináculos, erguidos os pavilhões da liberdade absoluta, provavelmente não haverá olhos que os contemplem.
5 Comments:
então o paulo está meio... meio?
como será que escreves quando estás inteiro...
obrigada pela tua visita e palavras
um beijinho para ti,
alice
22 de junho,
espero-te bem, paulo
sem metades nem feridas
um beijo especial,
alice
e eu vou. contigo. só. como gosto.
obrigada Paulo.
os meus olhos contemplam-te.
~
sempre.
26 de junho,
bom dia, paulo
espero-te bem ;)
beijinhos,
alice
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