Fraga
Procuro
E é no espaço que ficou de ti
Aspiro
E dá-me a impressão que tive e perdi
Assim sigo só
Mas não é seguir que faço
Contemplo
Mas já nada há a ver
A mão vazia sempre esteve vazia
E a vontade que tive de ficar
Foi sempre mais que o desejo de criar
Não sou dos que somam
Há em mim o carácter rochoso da fraga
Imóvel só cedendo episódica
Uma ruga ao vento
Um traço à chuva
Uma tez ao sol
E é no espaço que ficou de ti
Aspiro
E dá-me a impressão que tive e perdi
Assim sigo só
Mas não é seguir que faço
Contemplo
Mas já nada há a ver
A mão vazia sempre esteve vazia
E a vontade que tive de ficar
Foi sempre mais que o desejo de criar
Não sou dos que somam
Há em mim o carácter rochoso da fraga
Imóvel só cedendo episódica
Uma ruga ao vento
Um traço à chuva
Uma tez ao sol
5 Comments:
É... nas fragas o ceder é episódico... mas definitivo. Cada ruga fica, cada traço marca.
"...Procuro
Aspiro
Contemplo
E a vontade que tive de ficar..."
Algo muito subtil, um elemento trazido à superfície, que quase fugiu ao nosso controlo - eis que ele chega até nós, fazendo com que o hoje volte a ser ontem...
Beijinho,
Sophie
querido paulo,
adorei o teu comentário
agradeço com toda a minha alma
espero-te bem, amigo
beijinho grande
alice
10 de julho de 2006
fraga. ao sol.
o teu.
tu
a tua fraga.
os teus olhos a fulminarem os dias.
xi.
leio-te aqui e reconheço-me lá. na fraga de ferro. chaga de fogo. no cimo do mundo.
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