Antes
Antes espelho é agora fumo
O lago que eram os olhos
A lágrima instalada turva
A antes larga e profunda
Superfície do querer
A medida do olhar é volátil
Um álcool que some
Dispensando o sol
Dispensando-me rápido
Do peso da memória
Antes os olhos
Que a memória deles
E depois idos
Os dois
Submersos no fumo
No correr parado
Deste tempo de água mansa
O lago que eram os olhos
A lágrima instalada turva
A antes larga e profunda
Superfície do querer
A medida do olhar é volátil
Um álcool que some
Dispensando o sol
Dispensando-me rápido
Do peso da memória
Antes os olhos
Que a memória deles
E depois idos
Os dois
Submersos no fumo
No correr parado
Deste tempo de água mansa
4 Comments:
Para não pensar no "antes" nem no "depois" para que o espelho continue desembaciado é que "agora" vou gozar umas mini-mini mas mesmo mini férias. Ver se arranjo "mais tempo" para mim para me poder mais aos outros. Sinto-me em falta . Falto-me.
Descanso eu e dou descanso aos que me visitam se bem que deixe muita coisa para se entreterem.
Sabes, acho que não é falta de tempo, é só uma questão de gestão ..
beijinhos
Não é que a memória esteja vazia, creio que na realidade o calor foi relegado ao passado e é preciso ter força de vontade para acordar, lavar o rosto e seguir adiante...
Na maioria das vezes, quando descobrimos a nossa face no espelho, o reflexo nunca é o que esperamos.
XI GRANDE
querido paulo. tens andado desaparecido :(
espero que estejas bem, antes, durante e depois.
se puderes, vem ao porto este sábado.
é apresentada uma antologia na qual participo.
gostava muito de contar contigo.
um grande beijinho.
...no correr parado...Fixe!
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