quinta-feira, abril 19, 2007

Entretanto

Caída a ruína que já era ruína
Num murmurar de pedras que ninguém ouviu
No terreiro vago do peito
Fica oco o peito que já era oco

Sopra um vendo rasteiro de pó e folhas
Em pequenos turbilhões de nada
O cheiro a seiva e pólen
A paz no coração que nunca foi selvagem

Nada tinha e nada tenho
Apenas mais diferença e espanto
De como as coisas são eternamente coisas
De como eu sou apenas meu

E no entanto tudo
E no entretanto nada

6 Comments:

Blogger Sophie said...

Entretanto,
uma vida de luta, de punhos cerrados, de insanidades, de olhar atento...
Entretanto,
Uma vida de vento, uma vida de mar em dia de tempestade...
Entretanto,
um turbilhão de emoções de raiva por não alcançar.
Entretanto,
um cofre selado em si mesmo... uma chave deitada ao mar.
Entretanto,
uma vida perdida vezes sem conta... uma vida a sorrir... um momento numa vida.

XI

quinta-feira, abril 19, 2007  
Blogger paulo said...

Xi, Phie. E quando reabres, ou abres, novo espaço sob nova ( renovada ) gerência?

quinta-feira, abril 19, 2007  
Blogger Sophie said...

Em breve, depois digo-te.

:)) XIIII

quinta-feira, abril 19, 2007  
Anonymous Anónimo said...

e agora mais ou menos ;)

o jantar contigo é que tinha sido bom, paulo. assim, não teve quase graça nenhuma. temos de combinar o tal encontro... beijinho grande.

quinta-feira, abril 19, 2007  
Blogger isabel mendes ferreira said...

e no entretanto nada?


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bom dia.




espanto eterno.

sábado, abril 21, 2007  
Blogger isabel mendes ferreira said...

e no entanto Tu!!!!!!!!!!!!



bom domingo...


sim a sorrir!!!!!!!!!!!!


xi. à tua maneira...

domingo, abril 22, 2007  

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