Flores
Sem palavras, sem caras se constrói nossa ausência
Como sem flores destiladas a impossível essência
Em tridimensional mapa deslocamo-nos pontos
Sabendo em vértice impossíveis encontros
Nas rotas marítimas trilhamos oceano novo
Caravelas contrárias sem costas à vista
Sem vista na vista olhar despejado
A ilha, ó a ilha do destino marcado
Partir de ti e não te carregar lastro
Seria sair de mim e ancorar antes
Ó ferro da corrente da minha estória vaga
Envolve-me em fio de leve amarra
Queria ser o que era antes do que sou agora
Mas não me concede a memória o lapso
Sigo e não olho nunca para traz
E o vento que me leva és tu quem o traz
Como sem flores destiladas a impossível essência
Em tridimensional mapa deslocamo-nos pontos
Sabendo em vértice impossíveis encontros
Nas rotas marítimas trilhamos oceano novo
Caravelas contrárias sem costas à vista
Sem vista na vista olhar despejado
A ilha, ó a ilha do destino marcado
Partir de ti e não te carregar lastro
Seria sair de mim e ancorar antes
Ó ferro da corrente da minha estória vaga
Envolve-me em fio de leve amarra
Queria ser o que era antes do que sou agora
Mas não me concede a memória o lapso
Sigo e não olho nunca para traz
E o vento que me leva és tu quem o traz
1 Comments:
...não sei se se pega....
não sei....mas esse é o vento que me empurra...melancólico.
beijo.
Paulo. "glicínico".
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