sexta-feira, abril 13, 2007

Inteiro

Na pausa parado por excesso de carga
Eléctrica
E o trovão não vem
E o raio não rasga
O nocturno céu

A nuvem baixa e o sobrolho fechado
A voz que grita e a garganta muda
Na pausa parado por excesso de carga
E a palavra cessa por demais amarga

Da ponte improvável dos desejos
Restam as duas margens aflitivamente concretas
Ontem vi o arco iris
Na óptica bela de um dia normal

Talvez a tempestade tenha acabado
Sem o alarido costumeiro
Deixando-me
Mais uma vez
Inteiro

3 Comments:

Blogger isabel mendes ferreira said...

Talvez a tempestade tenha acabado
Sem o alarido costumeiro
Deixando-me
Mais uma vez
Inteiro
_____________________



talvez.


_______________________


as tempestades são assim...intensas.


breves umas vezes.


longas outras.


________________
abraço.

sexta-feira, abril 13, 2007  
Blogger Gi said...

Eu gosto de trovoadas, de tempestades, renovam-me! Solta-se o grito com o ribombar do trovão.
Gosto de ver a luz que rasga a escuridão, ilumina-me a alma e embora seja uma apreciadora da estética nestes casos acabo por apreciar mais a estática :)

Bom domingo :) hoje os meus neurónios estão de folga :)

domingo, abril 15, 2007  
Blogger isabel mendes ferreira said...

acabou a tempestade?




beijo.

quarta-feira, abril 18, 2007  

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