Ténue
Pelo passadiço normalmente estreito
Que medeia o coração de outro
Vamos no vai e vem precário
De viver inseguramente no balanço
Levados pela temperatura
Do sangue nuns rigorosos 36,5
E eu, que já estou nos 38
Tenho febre e vou, continuo a ir
Num fandango hereditário
Ou nas redes da família
Tenho outro ponto de vista
Sei-me equilibrado sólido
Estranha dança sem heróis
O dia a dia matizado longo
Um carvão na mão apagado luz
Mas apenas da memória ténue
Que medeia o coração de outro
Vamos no vai e vem precário
De viver inseguramente no balanço
Levados pela temperatura
Do sangue nuns rigorosos 36,5
E eu, que já estou nos 38
Tenho febre e vou, continuo a ir
Num fandango hereditário
Ou nas redes da família
Tenho outro ponto de vista
Sei-me equilibrado sólido
Estranha dança sem heróis
O dia a dia matizado longo
Um carvão na mão apagado luz
Mas apenas da memória ténue
2 Comments:
É sempre um prazer vi aqui espreitar-te e ler-te (mesmo sem comentar porque para além de tudo o resto também ando preguiçosa) mesmo não havendo por aqui passarinhos :O).
Deixo um beijo de boa noite
A memória é o que nos resta, quando a vida nos rouba tudo o resto.
XI
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