Contador
Impõe-se o poema
Pela hora e pelo dia
Impõe-se lavrar
A lápide urgente
Não que haja que fazer
Nem o sol convide
Nem me mexa o vento
Não, não se passa nada
E é isso que agora
Me urge gravar
Numa lápida lépida
O oco do dia
O trânsito corre como habitualmente
O vento sopra habitual pela varanda
Eu olho o ecrã e espero as cinco
Eu olho para mim ao ecrã
O verso como contador de segundos
Como acumulador de minutos
E o poema sai
para compor a hora
Para acabar o dia
Pela hora e pelo dia
Impõe-se lavrar
A lápide urgente
Não que haja que fazer
Nem o sol convide
Nem me mexa o vento
Não, não se passa nada
E é isso que agora
Me urge gravar
Numa lápida lépida
O oco do dia
O trânsito corre como habitualmente
O vento sopra habitual pela varanda
Eu olho o ecrã e espero as cinco
Eu olho para mim ao ecrã
O verso como contador de segundos
Como acumulador de minutos
E o poema sai
para compor a hora
Para acabar o dia
3 Comments:
The year's at the spring,
And day's at the morn;
Morning's at seven;
The hill-side's dew-pearl'd;
The lark's on the wing;
The snail's on the thorn;
God's in His heaven-
All's right with the world!
Gostei muito de ler.
Gostei
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