segunda-feira, dezembro 12, 2005

Pode a besta dar lições à bela?

E quatro dias de nada
Nem hora nem espaço
Coordenada para mim
Só a medida do abraço

Desprovida de música
A valsa dos amantes
Desejo de mais
Crença no antes

Assim como a ponte
Com que enfeitam meu rio
Medida vai ser a pé
Rio corrido a pé

( Antes no Choupal
Também havia um vau,
E chegado ao outro lado
Escorria por nós uma
Espécie de vitoria
Liquida )

Mondego de noites negras
Coimbra desprovida de estrelas
Na margem que te relvaram
Correm meus olhos
Atrás de outra maneira de ver

Pode a besta dar lições à bela?
Ou a memória alicerce do sonho
Está tão pesada de desejo
Que esqueceu onde nasceu?

5 Comments:

Blogger banalidadesdebase said...

Dificil ressuscitar um morto...
a visao habitua-se a novas paisagens,
mesmo paisagens desprovidas de autenticidade;
reinventar surge assim como que uma necessidade,
na utilizacao do sonho e do desejo
em praxis de mudanca - para o autentico.

:)

terça-feira, dezembro 13, 2005  
Blogger isabel mendes ferreira said...

é a memória que alicerça o sonho....bom dia Paulo. Bjo.

terça-feira, dezembro 13, 2005  
Blogger mfc said...

Acho que pode, exactamente porque tem memória!

terça-feira, dezembro 13, 2005  
Blogger isabel mendes ferreira said...

olha...passei....porque tenho memória...:) bjo.

quinta-feira, dezembro 15, 2005  
Blogger maresia said...

pode a bela ter lições da besta?

quinta-feira, dezembro 15, 2005  

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