Medo
Medo
Esse grande astronauta de luares
Sinónimo em todos os lugares
Do fim do Eu
Do arrepio
Do fio
De navalha eterna
E então o medo difuso
Em parafuso
Medo sólido e bruto sem motivo ou razão
Só sensação
De medo
Sem alvo ou substância
Só ânsia
Só medo
Na insegurança do primeiro passo
No temor do primeiro beijo
No desespero do primeiro amor
Do desconsolo da primeira perda
Forra intestino a escolha
Arma e solidifica a verdade
Mas alastra às vezes sem controlo
O medo tolo
De tudo e nada
E nada o para
Quando ele se instala
O tudo medo e o medo nada
Esse grande astronauta de luares
Sinónimo em todos os lugares
Do fim do Eu
Do arrepio
Do fio
De navalha eterna
E então o medo difuso
Em parafuso
Medo sólido e bruto sem motivo ou razão
Só sensação
De medo
Sem alvo ou substância
Só ânsia
Só medo
Na insegurança do primeiro passo
No temor do primeiro beijo
No desespero do primeiro amor
Do desconsolo da primeira perda
Forra intestino a escolha
Arma e solidifica a verdade
Mas alastra às vezes sem controlo
O medo tolo
De tudo e nada
E nada o para
Quando ele se instala
O tudo medo e o medo nada
6 Comments:
e aqui fico entre o medo nada e o medo tudo numa simbiose perfeita onde uma escrita enxuta se expande. generosamente.
Gostei mt. Mt.
beijo Paulo.
qual é o teu maior medo?
Medo das perdas.
Medo de perder o que já sentimos nosso mas principalmente medo de perder o que nunca tivemos. Este é para mim o pior de todos.
Medo da desesperança.
Medo de cães. Mas ando em terapia com uma psi e seu cão.
He, He... eu aposto que sei o nome desse canito! E de S. Exa. a dona...
Vá, não há motivos para ter medo de coisa nenhuma. Isso paralisa as ideias e os movimentos, pior do que o frio mais frio.
Bom fim-de-semana para os três (canito incluído, pois bem)
dou por mim com medo das Letras e a fugir-lhes, em todos os lados... acreditas?
perdoa-me, Paulo.
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