Estarreja
A cegonha eléctrica
Coroando o poste
De alta tensão
Paradoxo alado
Posto num prato
No topo de um poste
A imagem plácida
No voo
( já viste uma cegonha voar?)
Plana em cruz
quase tanto de asa como extensa
Nunca nada tensa
E o ninho
Construído sobre cabos
Que alimentam sei eu lá quem
Mas que alimentam
Fazem da cegonha
Biónica
E já não peregrina
Já não há Africa
Perdeu o Sul
Metáfora do Império
A calma cegonha
No topo do poste
De alta tensão
Que já não há Sul
No nosso destino
Cegonha eléctrica
Que perdemos África
E ainda bem
Que morrem Impérios
E a gente assenta
Pássaro que se cria
Na ilusão do aço
No zumbido constante
Da corrente alterna
Terna
Para filhos nascidos sedentários
Sem horários
Para partir
Cegonha
Trocada a chaminé de tijolo de barro
por metal rendilhado
( Lembras a tua primeira cegonha?
A minha foi na chaminé de uma fábrica de tijolos )
Arranca o comboio eléctrico
Nómada
E o gosto da cobiça
Do destino alheio
Enche-me a boca
De permanência
Eu também eléctrico
Parto solidário
Com penas
De pássaro
Ainda resta Sul
Agarrado em mim
Coroando o poste
De alta tensão
Paradoxo alado
Posto num prato
No topo de um poste
A imagem plácida
No voo
( já viste uma cegonha voar?)
Plana em cruz
quase tanto de asa como extensa
Nunca nada tensa
E o ninho
Construído sobre cabos
Que alimentam sei eu lá quem
Mas que alimentam
Fazem da cegonha
Biónica
E já não peregrina
Já não há Africa
Perdeu o Sul
Metáfora do Império
A calma cegonha
No topo do poste
De alta tensão
Que já não há Sul
No nosso destino
Cegonha eléctrica
Que perdemos África
E ainda bem
Que morrem Impérios
E a gente assenta
Pássaro que se cria
Na ilusão do aço
No zumbido constante
Da corrente alterna
Terna
Para filhos nascidos sedentários
Sem horários
Para partir
Cegonha
Trocada a chaminé de tijolo de barro
por metal rendilhado
( Lembras a tua primeira cegonha?
A minha foi na chaminé de uma fábrica de tijolos )
Arranca o comboio eléctrico
Nómada
E o gosto da cobiça
Do destino alheio
Enche-me a boca
De permanência
Eu também eléctrico
Parto solidário
Com penas
De pássaro
Ainda resta Sul
Agarrado em mim
6 Comments:
os parágrafos podem esperar...?!
b.e.i.j.o Paulo.
excelente jogo de ideias e de palavras.
Conseguiste colocar um sorriso na minha cara
Os blogs também se abatem?
tb. Paulo...os blogs tb se abatem...mAS nunca as tuas palavras...beijo. não desfocado.
Oh Paulo, de todo....apareceu ainda o post não estava acabado....:)
beijos.
bom dia....eléctrico.
b.e.i.j.o.
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