Branda
Na mais longa tarde do mais longo dia
Choveu a mais branda chuva do mais brando céu
Choveu na minha raiva e choveu nas minhas mãos
Abertas a ela suplicantes como em reza antiga
A verdade é que a vida me ensinou a prezar
A sinceridade como coisa boa e bela
A verdade é que a verdade me ensinou
Que tem caras que são feias necessariamente feias
Assim, pela chuva branda aceito como necessária
Toda a falta, todo o grito, toda a falha útil
Assim, pelos dias longos cala-se lento o lamento
E preza-se, como útil, a malha da rede como a própria rede
Choveu a mais branda chuva do mais brando céu
Choveu na minha raiva e choveu nas minhas mãos
Abertas a ela suplicantes como em reza antiga
A verdade é que a vida me ensinou a prezar
A sinceridade como coisa boa e bela
A verdade é que a verdade me ensinou
Que tem caras que são feias necessariamente feias
Assim, pela chuva branda aceito como necessária
Toda a falta, todo o grito, toda a falha útil
Assim, pelos dias longos cala-se lento o lamento
E preza-se, como útil, a malha da rede como a própria rede
3 Comments:
nunca brando nada aqui.
nem branco.
______________
a verdade é uma malha apertada.
felizmente.
______________
beijo. à chuva.
Adoro chuva ...
"je vous offre des perles de pluie , venues de pays ou il ne pleut pas ..."
boa tarde, paulo brando. bom fim de semana. beijinho.
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