Sábado y Tango
Sentado no Largo da Portagem vi o sol negar-se por um instante. Virei-me e vi centenas de gaivotas sobre o Mondego. Mais tarde, já na beira do rio, vi três bandos de gaivotas em três círculos distintos a cobrir o espaço entre as pontes. Parece que está mau tempo na Figueira.
Um sol horizontal fura-me até os óculos escuros. O ar corta e queima em rajadas breves como uma tosse seca, irritante. O 24 chia a parar abana ao partir, ladeia o Parque Verde e os milhares de pessoas. Hoje é dia de bandos no rio.
A curva ascendente revela a torre do Forum, depois a Cabra. E daqui com o sol ofuscante a dançar na retina, parecem um par um tudo nada estático, como se a dança ainda não tivesse começado, ou estivesse mesmo a acabar. Deviam ecoar tangos por Coimbra, em vez de baladas tristes.
Um sol horizontal fura-me até os óculos escuros. O ar corta e queima em rajadas breves como uma tosse seca, irritante. O 24 chia a parar abana ao partir, ladeia o Parque Verde e os milhares de pessoas. Hoje é dia de bandos no rio.
A curva ascendente revela a torre do Forum, depois a Cabra. E daqui com o sol ofuscante a dançar na retina, parecem um par um tudo nada estático, como se a dança ainda não tivesse começado, ou estivesse mesmo a acabar. Deviam ecoar tangos por Coimbra, em vez de baladas tristes.
1 Comments:
deviam ecoar Aleluias de cada vez que escreves ao Rilke...à Y ao Piano a ti sobre ti sobre o nós de cada um sob um céu de renda rigorosa...
meu deus....eu sei que é feio ser-se invejoso...mas hoje fico.
e tanto e muito. e rendo-me.
beijo-TE.
obrigada.
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