segunda-feira, fevereiro 05, 2007

Máximas


A persistência da memória. Há persistência na memória? Em Dali os relógios derretem vítimas de um sol déspota. Como a dizer o tempo lentamente passa. A persistência não é só na memória, é também no correr da hora.

A evidência do passar dos anos toma-me como uma nostalgia. Sinto saudades de mim. E depois a banalidade acossa-me; ter saudades? Eu estou todo aqui. Mas elas persistem.

A solidão é como o casaco favorito vestido raramente para não estragar. Usa-se com cuidados, com método. A overdose é possível, mas a prudência cresce com a experiência.

As máximas são como os conselhos: se valessem alguma coisa vendiam-se.

4 Comments:

Blogger Sophie said...

No meio de arquivos, memórias e responsabilidades, tento organizar a desordem, mas quando mexo aqui, desarrumo acolá, num efeito em cadeia de desordenamentos deliciosamente surpreendentes.

Tudo aquilo que é contraditório, gera vida, gira o mundo!

Beijinhos

terça-feira, fevereiro 06, 2007  
Anonymous Anónimo said...

hoje foi um dos dias em que mais envelheci. como se explica isto? adorei, paulo. beijo.

terça-feira, fevereiro 06, 2007  
Blogger Frioleiras said...

As memórias ... são aquilo de q nos lembramos ...

Solidão... pode ser preenchida, com tanta coisa !

Medo, esse nunca é da solidão... Nós é q julgamos q é...
Temos medo n d presente,
mas do futuro...
nem tanto da morte...
morte n tem memórias
morte é esquecimento...
temos medo é da doença...
medo q ninguém nos cuide ,
qiando ela se instalar em nós...
medo que ninguém esteja connosco...
quando a morte vier...
na doença,
na morte
é que não queremos a solidão !

terça-feira, fevereiro 06, 2007  
Blogger Frioleiras said...

Há um "cheiro" de solidão neste teu post ...

Copio-te o q penso sobre isso e q comentei noutro blog : ...

As memórias ... são aquilo de q nos lembramos ...

Solidão... pode ser preenchida, com tanta coisa ! ...

Medo, esse nunca é da solidão...

Nós é q julgamos q é...

Temos medo n d presente,
mas do futuro...

nem tanto da morte...
morte n tem memórias
morte é esquecimento...

temos medo é da doença...
medo q ninguém nos cuide ,
qiando ela se instalar em nós...

medo que ninguém esteja connosco...
quando a morte vier...

na doença,
na morte
é que não queremos a solidão !

Fora da doença e fora da morte poderemos lidar , mts xs até c prazer, com ela !

terça-feira, fevereiro 06, 2007  

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