sexta-feira, fevereiro 02, 2007

Coreografar

Coreografar o discurso num alfabeto
Memorizar a plano e consagrar o dia
A ter de pôr numa parte distinta
Os dedos das mão e o tocar-te

Alvo não na extensão de um branco
Espesso de densidade opaca e rija
Alvo como meta almejada séria
Ao ponto de perder a visão fria

Abro perante o mar a mão tingida
Da vontade digital de me fundir
Coar-me para um bule improvável
Duma infusão alucinante e proibida

3 Comments:

Blogger isabel mendes ferreira said...

nãoooooooooooooo

não me condenes já.....



por favor....

dá-me antes uma infusão de ternura.....:))))))



que coisa Paulo...

prometo não me render....



boa noite Poeta.




Xi.

sábado, fevereiro 03, 2007  
Anonymous Anónimo said...

obrigada, paulo. bom fim de semana. beijinho *

sábado, fevereiro 03, 2007  
Blogger isabel mendes ferreira said...

coreografei-te na alma.


_____________________


com e sem Rilke.


para sempre.



até sempre.



obrigada.

por tudo.

que foi muito.

domingo, fevereiro 04, 2007  

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