sexta-feira, junho 15, 2007

Já Não

Uma porta que abre para fora
O sol espera
Uma porta aberta de dentro
Da nuvem

A palavra é a vogal
Com que me falo
Em retalhos sem dor
Desconexos mas ambos

Plurais
Excedem-se à solidão
Ampliam-se a ela
E são de acordo

O sol espera
Eu já não

2 Comments:

Blogger isabel mendes ferreira said...

A palavra é a vogal
Com que me falo
Em retalhos sem dor....



_______________




e assim me falas...






tanto!








beijo Paulo.

sexta-feira, junho 15, 2007  
Blogger paulo said...

Isabel:

Pare de vir para aqui envergonhar-me. Não diga bem de mim que eu depois incho e a poesia não flui. Hoje estou chateado, não consigo, mas com o seu blog. Escrevi um comment daqueles lindos, com quase 3 páginas, e ele comeu-mo e fiquei, eu e você, sem nada. É de mau. Depois compenso. Mas já agora resumo o que para lá disse: todo o gesto é poético, se não na intenção, na sua essência móvel. Transitôrio é igual a poético. E depois divagei pelos seus magnificos psrágrafos e compûs a coisa. estavqa bonito. Perdeu-se. Mas andou por lá e viu coisas. Belas e boas, comme d'habitude. Xy, princesa das areias do tempo. Sempre mais. Ou até sempre...

sexta-feira, junho 15, 2007  

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