segunda-feira, junho 18, 2007

le Cahier Bleu

A noite cai sem tropeçar mais uma vez no prato Mozart com teclas e Pires. Maria João. O piano corre entrevisto entre dedos que não vejo. Aqui em casa havia um piano que só tocava do Natal aos Reis com o ensaio da Trupe da ADO. Uma festa. O piano nem era mau. A pianista era, e ainda é, uma Maestrina.

Na parede onde ele estava há agora um sofá de couro quase transparente de uso por cima uma serigrafia do Juillard ( le Cahier Bleu, Casterman, 2003 ) com a Louise muito bem sentada no seu sofá ao fundo o estirador 378/3000 não é nenhuma preciosidade, e à esquerda de quem entra um Duke e a direita um Trane de um amigo meu. Nandinho. Bom pintor. Um bocadinho chato, mas bom pintor.

O dia desaparece sem deixar saudades além das que já havia.

1 Comments:

Blogger isabel mendes ferreira said...

elegia de
uma forma de ser.


______________prazer.





beijo de bom dia.

quarta-feira, junho 20, 2007  

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