segunda-feira, outubro 23, 2006

Aneis

Vir dizer o nada
Que em ninguém toca
Conversa acabada
Sem sair da boca

Trazer em mão vagas
Presentes de nada
Arregalar olhos
A ausentes sagas

Um mais um
Somados soldados
Dão dois e nenhum
Partilha de enfados

Um casal real
Reina separado
Nem bem nem mal
Num trono deitado

Perdemos os feudos
Soltámos os servos
Ainda damos mãos
Para não perder dedos