Pau e Corda
Numa amurada de pau e corda
Cortando o oceano na mecânica nave
Tenho mar e céu em partes desiguais
Não tenho mais nada
A memória perdi-a com dados errados
A vontade sumiu como água ao sol
E tu, que agora sei que nunca foste
Continuas a não ser mais nada
Vou na crista do instinto
Esse é meu e não lhe fujo
Numa busca desmerecida e sem propósito
Tenho a impressão que não quero nada
E a onda azul arrulha separada a quilha
Divide a onda loteada
Numa parte Sul e outra Norte
Ainda me restam pontos cardeais
Procuro o espirito por dentro do corpo
Forço-me por tê-lo no verbo e no gesto
Mas é só vaga espuma o desejo de mais
E o cansaço desce como a noite
Voltar atrás sei que é mera questão de vento
E a demora simples medida de força
Mas não quero
Entreguei meu destino à nave
Vai então veleiro porque não
Mas não me mostres terra
Quero mar e céu em soma desigual
Quero Norte e Sul mas não te quero
Cortando o oceano na mecânica nave
Tenho mar e céu em partes desiguais
Não tenho mais nada
A memória perdi-a com dados errados
A vontade sumiu como água ao sol
E tu, que agora sei que nunca foste
Continuas a não ser mais nada
Vou na crista do instinto
Esse é meu e não lhe fujo
Numa busca desmerecida e sem propósito
Tenho a impressão que não quero nada
E a onda azul arrulha separada a quilha
Divide a onda loteada
Numa parte Sul e outra Norte
Ainda me restam pontos cardeais
Procuro o espirito por dentro do corpo
Forço-me por tê-lo no verbo e no gesto
Mas é só vaga espuma o desejo de mais
E o cansaço desce como a noite
Voltar atrás sei que é mera questão de vento
E a demora simples medida de força
Mas não quero
Entreguei meu destino à nave
Vai então veleiro porque não
Mas não me mostres terra
Quero mar e céu em soma desigual
Quero Norte e Sul mas não te quero
1 Comments:
Desejamos... e não queremos!
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